Escultura com 15 centímetros de altura, confeccionada com papel trançado e técnica de papel machê. A composição que representa a bata do feijão, mostra três figuras humanas, defronte a arbustos, sendo duas masculinas que impõem bastões e uma feminina portando uma peneira.
A cena retrata uma das mais ricas manifestações populares nordestinas, que é a ritualística comemoração em torno da colheita e separação artesanal dos grãos de feijão. Na prática, homens e mulheres do campo entoam cânticos ao tempo que com os bastões separam dos arbustos o feijão. Na etapa final, as mulheres utilizam peneiras para biatagem, que é a separação de cascas e o pó das sementes.
Nesta obra, Marilene apresenta a festa e o trabalho ritmado como uma dança que os homens do campo realizam após a tão esperada colheita. É uma forma de agradecer a nova safra e manter viva a força e a beleza da cultura sertaneja.